O ex-deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR) afirmou que não vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o seu mandato na Câmara dos Deputados.
Na semana passada, o TSE rejeitou o recurso apresentado pela defesa do ex-coordenador da Operação Lava-Jato. Ele, no entanto, ainda poderia acionar o Supremo para tentar recuperar o mandato.
Para Deltan, o STF 'tem atuado de maneira política, arbitrária e ilegal' e ele seria julgado pelos mesmos ministros que 'mataram' a Operação Lava-Jato. No texto, ele cita nominalmente os nomes do decano Gilmar Mendes e de Dias Toffoli, que recentemente anulou todas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht.
Deltan foi cassado em maio pelo TSE, em ação apresentada pela coligação encabeçada pelo PT no Paraná. O argumento é que o ex-cordenador da Lava-Jato deixou a carreira de procurador da República para se livrar de processos que respondia no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), já que uma eventual condenação impediria a sua candidatura.
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