Uma autoridade palestina familiarizada com a diplomacia disse que o Hamas continuará com a trégua de quatro dias acordada com Israel, a primeira pausa nos combates em sete semanas de guerra.
Após um breve adiamento, os obstáculos à libertação de prisioneiros foram superados por meio de contatos entre o Catar e o Egito, com ambos os lados concordando em prosseguir com o acordo. Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar, Majed Al Ansari, 39 civis palestinos serão libertados, enquanto 13 reféns israelenses e sete estrangeiros sairão de Gaza.
O Hamas havia adiado a segunda rodada de libertação de reféns devido ao fornecimento insuficiente de ajuda humanitária por parte de Israel. Apenas metade dos caminhões prometidos chegaram ao norte de Gaza, o que foi considerado uma violação do acordo. Além disso, Israel não cumpriu a promessa de libertar os detidos por idade.
No entanto, o ministro da Agricultura de Israel afirmou que o acordo estava sendo cumprido e que 50 caminhões de ajuda haviam sido enviados para o norte de Gaza, supervisionados pela ONU.
A disputa sobre a trégua prejudicou as esperanças de um segundo dia tranquilo de libertação de reféns, mas as partes envolvidas conseguiram chegar a um acordo, retomando o processo de forma pacífica.
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