Jair Bolsonaro decidiu não ir ao ato de logo mais na Avenida Paulista convocado por Silas Malafaia e por deputados bolsonaristas.
O ex-presidente deu o apoio num vídeo gravado na semana passada, chegou a dizer a Malafaia que iria, mas hoje de manhã deixou o Rio de Janeiro, onde estava desde sexta-feira, em direção a Brasília.
A manifestação será 'em defesa do estado democrático de direito', dos 'direitos humanos' e da 'memória de Cleriston da Cunha' — morto na segunda-feira passada, após um mal súbito na Papuda, em Brasília, ele era um dos apoiadores de Jair Bolsonaro presos pelo STF desde janeiro por participar de atos golpistas.
Portanto, no trio elétrico alugado por Malafaia, estará boa parte da bancada bolsonarista, como Carla Zambelli e Ricardo Salles, além de líderes evangélicos e da viúva de Cleriston e suas duas filhas.
De acordo com as balizas estipuladas pelo próprio movimento de apoio a Bolsonaro, o ato será um 'teste definitivo' para a adesão às suas trincheiras. Motivo: o entorno de Bolsonaro tem justificado a falta de bolsonaristas nas ruas, em protestos marcados recentemente (como no Dia da Independência e na Proclamação da República), a partir da falta de endosso das lideranças a esses atos — sobretudo o do próprio Bolsonaro. Agora esse motivo deixará de existir.
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