BRASIL POLÍTICA

Deputados distritais terão 2 horas para apresentar emendas ao relatório da CPI

Após a leitura do relatório final da CPI, o presidente da comissão, Chico Vigilante, dará um prazo de duas horas para os membros proporem emendas ao relatório que deve ser aprovado.

Chico Vigilante (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), concederá dois horas aos membros titulares e suplentes da comissão para apresentar emendas ao relatório final depois que terminar a leitura do relator. O relatório, uma compilação de 444 páginas que indicia 136 pessoas, está sendo analisado pelo relator, Hermeto (MDB).

A oposição declarou insatisfação com alguns nomes incluídos e deixados de fora da lista pelo relator. Algumas dessas exclusões incluem policiais militares presos pela Polícia Federal e que são alvo de uma acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O único coronel indiciado nesse caso é Marcelo Casimiro, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional (1° CPR). Os opositores também querem que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja indiciado.

O deputado distrital Gabriel Magno (PT) já protocolou uma requisição solicitando a inclusão de Bolsonaro e do ex-secretário Anderson Torres na lista de indiciados. Ele também pediu que o general Dias, ex-GSI, fosse removido do relatório.

As emendas podem ser votadas em bloco após o relatório ser aprovado. Membros da base governista também planejam adicionar alguns nomes. O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) está considerando solicitar o indiciamento do ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi indicado ao STF pelo presidente Lula.

Os principais indiciados no texto de Hermeto incluem o coronel Casimiro, a coronel Cíntia Queiroz, Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-executivo da SSP e o general Gonçalves Dias, ex-GSI. Outros indiciamentos abrangem empresários e figuras públicas que prestaram depoimento à CPI, como Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos acusados de incitação à animosidade das Forças Armadas e associação criminosa.

O empresário Maurides Parreira Pimenta foi acusado de incitação à animosidade das Forças Armadas e associação criminosa, por financiar o indígena José Acácio Serere Xavante, que foi preso e indiciado pelos mesmos crimes durante os protestos de 12 de dezembro.

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