O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta quinta-feira (30.nov.2023) que a taxa de desemprego no país foi reduzida para 7,6% no trimestre que terminou em outubro. Essa é a menor taxa desde fevereiro de 2015. A taxa foi reduzida em 0,3 ponto percentual quando comparada ao trimestre de maio a julho de 2023 (7,9%), e diminuiu 0,7 ponto em comparação ao mesmo período do ano anterior (8,3%).
Agora, o Brasil tem 8,3 milhões de desempregados. Isso significa uma redução de 3,1% (ou 261 mil pessoas a menos) em comparação ao trimestre anterior. Há um ano, a redução foi de 8,5%, ou 763 mil pessoas a menos. O número atual de pessoas sem trabalho é o menor desde abril de 2015.
A taxa de subutilização da força de trabalho também diminuiu, alcançando 17,5% no trimestre encerrado em outubro. Essa é a menor taxa desde dezembro de 2015 (17,4%) e representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
A subutilização da força de trabalho inclui aqueles que estão desempregados, trabalham menos horas do que gostariam ou não procuram emprego, mesmo estando disponíveis para trabalhar. A população subutilizada atual é de 20 milhões, é estável em relação ao trimestre anterior e 11,6% menor do que no mesmo período de 2022.
Dentro dos subutilizados, estão os desalentados, que param de procurar trabalho porque não acreditam que conseguirão emprego. Este grupo totalizou 3,4 milhões de pessoas, representando uma queda de 6% em relação ao trimestre anterior e de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
A população ocupada chegou a 100,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, a maior registrada na série histórica começada em 2012. O crescimento foi de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Por fim, foi constatado também um aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo os trabalhadores domésticos) que chegou a 37,6 milhões, um avanço de 1,7% em relação ao trimestre anterior. Em contrapartida, o número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada manteve-se estável tanto no trimestre quanto no ano, em 13,3 milhões. O rendimento real habitual foi de R$ 2.999, um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
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