Nomeado pelo presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino está no Senado em busca de votos que apoiam sua nomeação. Após passar por uma sabatina e votação na Comissão de Constituição e Justiça no dia 13 de dezembro, o ministro da Justiça precisará de, pelo menos, 41 votos dos 81 senadores no plenário.
Dino esteve com o relator da sua indicação, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), na última quarta-feira, 29, e também se reuniu com o presidente interino da casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
Na ocasião, o indicado afirmou que um ministro do STF não tem lado político. 'Quando você veste a toga do Supremo, não olha para o governo, oposição ou partidos. Você olha para o país e para a instituição', disse Dino.
Ele reiterou que um ministro do Supremo não tem partido, ideologia ou lado político, independente de qual governo tenha feito a indicação.
O ministro da Justiça ainda defendeu a necessidade de uma relação amistosa entre os Poderes e que o STF deve ser o 'vetor de harmonia no nosso País'. Dino, que assumiu como senador pelo PSB do Maranhão em 2022, destaca essa interlocução como o principal sentido da discussão com o Senado.
Weverton Rocha aposta que o plenário do Senado garantirá pelo menos 50 votos pela aprovação de Dino. Da mesma forma, Jorge Kajuru, vice-líder do governo Lula, afirma que Dino já tem 50 votos favoráveis à sua nomeação para o STF.
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