Com a liberação da primeira parcela do 13º salário de 2023 para milhões de trabalhadores no Brasil, muitos se perguntam sobre o melhor destino para este dinheiro. Deveria ser usado para quitar dívidas, para comprar presentes ou talvez para investir?
Paula Sauer, professora da FIA Business School, sugere que a resposta 'padrão', dentro da ótica da educação financeira, seria aplicar esse benefício, ou ao menos uma parte dele, na constituição de uma reserva de emergência ou para reforçar a poupança daqueles que já possuem uma. Entretanto, ela ressalta que tudo que envolve finanças é relativo ao contexto pessoal de cada um.
A especialista recomenda que, mensalmente, uma parcela da renda seja destinada a investimentos, considerando essa contribuição como mais uma conta a ser quitada. Neste contexto, quando há o acréscimo do 13º salário, a ideia é adicionar uma fatia deste valor aos investimentos, o que pode aumentar os rendimentos e beneficiar as finanças no futuro. No entanto, ela reconhece que para muitos brasileiros, fortemente endividados, essa ideia pode parecer fora de alcance.
Paula ressalta que é importante conhecer o perfil de investidor antes de começar a investir. Esse perfil é identificado por meio de um teste online oferecido por instituições financeiras seguras, que mapeia objetivos e tolerância de risco do investidor, indicando assim as opções de investimentos mais adequadas para cada um.
Apesar de alguns perfis indicarem maior tolerância ao risco, Paula enfatiza que todos os iniciantes em investimentos devem começar com ativos seguros, como os de renda fixa. Embora estes possam ter um retorno um pouco menor, oferecem mais garantias.
Para aqueles que não possuem dívidas e conseguem designar parte do 13º para outros fins, esse dinheiro extra pode ser utilizado para a realização de sonhos, etapa fundamental do planejamento financeiro. Por fim, Paula reitera que o 13º salário pode ser um ótimo impulso para iniciar ou agilizar um plano financeiro já em andamento.
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