Conforme notificado pelo Itamaraty neste domingo, o recém-eleito presidente argentino e autoproclamado ultra-liberal, Javier Milei, estendeu um convite para Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Brasil, para comparecer à sua posse. Isso acontece apesar dos conflitos prévios entre os dois líderes.
Diana Mondino, escolhida para ser a próxima chanceler da Argentina, entregou a carta de Milei a Lula.
No conteúdo da carta, bastante concisa, Milei expressou sua vontade de que a Argentina e o Brasil, que já são parceiros comerciais significativos, continuem a 'compartilhar áreas de complementaridade'.
O presidente eleito da Argentina também mencionou sua esperança de que ele e Lula possam compartilhar 'uma fase de trabalho produtivo e de construção de laços'.
No entanto, fontes do governo afirmam que é improvável que Lula compareça à posse de Milei.
Conforme afirmado ao jornal O Globo por Celso Amorim, principal assessor de assuntos internacionais da Presidência, Lula não participará da posse de Milei devido a ofensas pessoais recebidas anteriormente.
Na campanha eleitoral argentina, Milei asseverou que, caso eleito, nunca se reuniria com Lula, a quem referiu-se como 'corrupto' e 'comunista'.
Sem fornecer qualquer prova, Milei ainda afirmou que Lula 'interferiu' em sua campanha e 'financiou' parte dela.
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