O advogado-geral da União, Jorge Messias, que é considerado um possível candidato para assumir um posto no Supremo Tribunal Federal (STF), nega que a decisão de Lula de escolher Flávio Dino para a corte esteja ligada ao voto de Jaques Wagner na PEC das decisões monocráticas.
Na tarde desta quinta-feira, o presidente oficializou a indicação de Dino para o Supremo e também de Paulo Gonet para liderar a Procuradoria-Geral da República.
Os aliados do líder governista Lula sugeriram que a postura do também líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que tem uma relação de apadrinhamento político com Messias, poderia ter prejudicado sua candidatura para o STF. Wagner causou conflito com a corte ao votar favoravelmente à PEC, pegando os magistrados de surpresa.
Quando procurado para comentar sobre o assunto, o ministro Jorge Messias declarou que 'respeita a posição do senador Jacques Wagner e não vê relação entre o voto dele na PEC do STF e a decisão do presidente de indicar o ministro Flávio Dino para a Corte.'
Messias, que atualmente ocupa o cargo de advogado-geral da União, usou as redes sociais para elogiar a indicação de Dino. 'O presidente da República concretizou uma excelente escolha, que haverá de ser acolhida com aplausos pela sociedade brasileira e pelo Senado Federal, a quem incumbe proceder à aprovação parlamentar que antecede a nomeação do novo membro da nossa Suprema Corte', postou Messias.
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