O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, anunciou na última quinta-feira, dia 28, que as entidades policiais responsáveis pela segurança do evento que será realizado em 8 de Janeiro em Brasília, firmarão um compromisso para assegurar a ordem pública. O principal objetivo é prevenir qualquer perturbação ou ato de violência durante e no entorno da cerimônia, conforme chamado dos presidentes dos Três Poderes.
A Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estarão encarregadas da segurança no local, conforme adiantou o ministro. O protocolo de segurança deverá ser assinado no próximo dia 4 de janeiro.
“Vamos assinar um protocolo de ações coordenadas no dia 4 de janeiro, com cada corporação policial assumindo suas responsabilidades. Tenho plena confiança que em 8 de janeiro, teremos uma homenagem histórica à nossa renovada democracia, com estabilidade e segurança,” garantiu ele.
No dia 8 de Janeiro de 2024, o presidente Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se unirão em uma confraternização em defesa da democracia, em Brasília.
Na entrevista ao programa Reporter Brasil, na TV Brasil, Cappelli informou que os departamentos de inteligência das forças de segurança estão vigilantes para possíveis tentativas de ameaça à segurança do evento. Segundo as informações, até o presente momento, não há qualquer indicação adicional preocupante.
Cappelli creditou a diminuição dos índices de violência no país aos primeiros dez meses de 2023, a revisão dos decretos que facilitaram o acesso legal a armas de fogo, o que, segundo ele, ajudou na redução de crimes violentos, como homicídios, feminicídios e latrocínios.
O ministro interino defendeu a necessidade de regulamentação das redes sociais, citando recentes ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão da conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ele finalizou a entrevista informando que as investigações para desarmar as conexões e movimentações financeiras da organização criminosa de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, continuam.
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