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A Polícia Federal deve indiciar Bolsonaro em inquéritos criminais

Ex-presidente Bolsonaro marcha para possíveis condenações criminais que colocam prisão no horizonte. Inquéritos criminais relacionados a fake news e milícias digitais devem finalizar no início de 2024, aponta Uol.

A Polícia Federal (PF) está prestes a finalizar, no começo de 2024, os inquéritos criminais relacionados a fake news e milícias digitais que envolvem Jair Bolsonaro (PL). Isso coloca o ex-presidente a um passo da prisão, de acordo com informações divulgadas pelo portal Uol nesta terça-feira (26).

Bolsonaro pode ser indiciado por uma série de crimes, incluindo organização criminosa, desvio de recursos públicos e atos contra o Estado Democrático de Direito. A decisão final, entretanto, será feita ao término do inquérito.

A PF acredita que com a chegada de Paulo Gonet, substituto de Augusto Aras à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), os inquéritos terão uma tramitação rápida, impulsionando o processo até o julgamento.

O inquérito das milícias digitais têm se focado em cinco principais linhas de investigação: ataques a opositores e às urnas eletrônicas, tentativas de golpe de Estado, disseminação de desinformação a respeito da Covid-19 e uso da estrutura estatal para obtenção de vantagens indevidas.

A delação do ex-ajudante de ordens, o tenente coronel Mauro Cid, deu força aos inquéritos contra Bolsonaro.

Enquanto a Justiça Eleitoral condenou Bolsonaro à inelegibilidade até 2030, a defesa do ex-presidente busca reverter a situação até 2026 para possibilitar uma nova disputa contra Lula nas eleições presidenciais. A estratégia é liderada por Fabio Wajngarten, ex-Secretário de Comunicação (Secom) da Presidência e parte do corpo jurídico de Bolsonaro.

Wajngarten tem tentado estabelecer conexões com o Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão de inelegibilidade. Segundo o jornal O Globo, Wajngarten tem focado no ministro Gilmar Mendes, realizando pelo menos dois encontros com ele recentemente. Além disso, Wajngarten trabalha para recuperar armas e objetos de ex-assessores apreendidos em operações da PF e tenta reconduzir alguns dos assistentes para assessorar novamente o ex-presidente.

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