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Advogada acusada de homicídio pode ser responsável por crimes sexuais contra crianças e fraudes, diz PC

Amanda Partata, que é investigada pelo assassinato de seu ex-sogro e sua mãe através de envenenamento em Goiânia, também é suspeita de crimes sexuais contra crianças e de realizar golpes para sustentar um estilo de vida luxuoso, conforme informações da Polícia Civil. A acusação foi feita com base em ocorrências encontradas contra Amanda em Goiás e no Rio de Janeiro.

Amanda Partata, advogada suspeita de matar seu ex-sogro e mãe dele envenenados, é agora também acusada de crimes sexuais contra crianças e golpes financeiros, segundo a Polícia Civil. O crime de envenenamento ocorreu no dia 17 de dezembro e Amanda foi presa temporariamente no dia 20. Em seu depoimento, a advogada negou a acusação de homicídio, chegando a simular um mal-estar.

O delegado Carlos Alfama, que liderou a investigação do envenenamento de Leonardo Pereira Alves e de sua mãe, Luzia Alves, descobriu mais três incidentes envolvendo Amanda. Supostamente, a advogada está envolvida em crimes sexuais, fraude, estelionato e falsidade ideológica.

Segundo a polícia, a primeira ocorrência vinculada à Amanda é de Itumbiara, na região sul de Goiás. O caso envolveu crimes sexuais contra crianças que tinham entre 10 a 16 anos. Outra ocorrência relaciona a advogada a um golpe envolvendo a venda de ingressos no Rio de Janeiro. Alfama aponta que esta fraude permitiu que Amanda mantivesse seu estilo de vida luxuoso.

No Rio de Janeiro, um ex-namorado de Amanda a denunciou por usar uma falsa gravidez para chantageá-lo e continuar a relação. A polícia também está investigando um possível caso de estelionato/fraude em Pernambuco. No entanto, até o momento, o delegado não conseguiu confirmar essa denúncia.

Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada e filho das vítimas, fez um depoimento, se manifestando pela primeira vez sobre o caso na tarde de terça-feira (26). Ele lamentou a morte do pai e da avó, alegando que nunca suspeitou de nada que pudesse levar a 'tal brutalidade'.

No dia do crime, 17 de dezembro, Amanda teria ido à casa da família de seu ex-namorado e levado um café da manhã que incluía pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de uma conhecida doceria de Goiânia.

A defesa da advogada afirma que só se manifestará nos autos do processo.

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