Diego Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e dois outros médicos foram assassinados a tiros em outubro no Rio de Janeiro. Agora, dois meses após o trágico acontecimento, Sâmia Bomfim e seu marido, o também deputado Glauber Braga (Psol-RJ), expressam suas preocupações e dúvidas sobre o progresso da investigação do crime.
A barbárie ocorreu em uma cabana na Barra da Tijuca, onde os três médicos estavam para participar de um congresso médico. Um quarto homem, Daniel Sonnewend Proença, sobreviveu ao ataque. A Polícia Civil suspeita que as vítimas foram executadas por engano, já que Perseu, um dos médicos, foi confundido com o miliciano Taillon Alcântara Pereira Barbosa.
Considerando o clima político tenso do país e o não resolvido assassinato de Marielle Franco, a deputada Sâmia Bomfim justificou que, inicialmente, havia considerações se o crime era de natureza política. Além disso, ela salientou a 'falência do modelo de segurança pública' no Brasil, que pode ter contribuído para a fragilidade das investigações. Reiterou que a troca do chefe da Polícia Civil pouco depois da ocorrência do crime é um exemplo das fragilidades mencionadas.
Glauber Braga concorda com as declarações de Sâmia, insistindo que existem 'lacunas evidentes' no progresso das investigações e que uma reforma substancial na segurança é necessária. Ambos os deputados esperam que, ao término da investigação, todas as informações possíveis sejam fornecidas à família e que o trágico evento possa contribuir para a criação de uma cultura de paz e uma maior luta contra a criminalidade no país.
Os dois deputados têm uma longa carreira política. Sâmia, de 34 anos, formada em Letras pela Universidade de São Paulo, foi a vereadora mais jovem de São Paulo aos 27 anos e atualmente está em seu segundo mandato federal. Glauber, de 41 anos, é bacharel em Direito e está em seu quinto mandato de deputado federal. Ambos têm um histórico de trabalho significativo no campo da educação e da juventude.
Deixe um Comentário!