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Ato contra nomeação de Flávio Dino ao STF é anunciado por congressistas da oposição

Deputados federais da oposição convocam manifestação para o dia 10 de dezembro contra a indicação do ministro Flávio Dino (Justiça) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) afirmam que ter um governista no STF poderia trazer instabilidade jurídica para o país.

Membros do congresso em oposição ao atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamaram a população para um ato público no dia 10 de dezembro. O propósito do protesto é manifestar descontentamento em relação à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os deputados que se manifestaram publicamente estão André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP). Eles argumentam em vídeo que ter um governista na mais alta corte do país poderia levar à instabilidade jurídica. Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, os parlamentares convidam a população a se manifestar nas ruas.

No vídeo, eles mencionam Cleriston Pereira da Cunha, também conhecido como Clezão. Ele estava preso por participação em atos em 8 de Janeiro e, após um mal súbito, faleceu no Centro Penitenciário da Papuda, em Brasília. Sua esposa também aparece no vídeo, vestida com uma camisa estampada com a bandeira do Brasil.

André Fernandes se manifestou no Twitter convocando os cidadãos para se mobilizarem pacificamente e pressionarem seus senadores a votarem contra a indicação de Dino ao STF. O planejamento é realizar as manifestações em Brasília e na Avenida Paulista.

Silas Malafaia, conhecido pastor evangélico, também participa dos esforços de divulgação do ato, com o slogan 'Diga não a um comunista no STF'.

Foi oficializado na segunda-feira, 27 de setembro, por Lula a indicação de Dino ao Tribunal. Ele preenche a vaga deixada por Rosa Weber, que se aposentou. Será necessário que Dino seja aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, além de ser referendado em votação secreta no plenário do Senado. Weverton (PDT-MA), relator da indicação, afirmou que serão necessários pelo menos 50 votos favoráveis, 9 a mais do que o mínimo exigido em lei.

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