A partir de hoje, o Brasil será o responsável pela administração do G20. As páginas do grupo nas redes sociais (X, Instagram, YouTube, Facebook e Koo) agora são geridas pela equipe do governo brasileiro, além disso, foi lançado o novo site oficial g20.org com postagens nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola.
Cada país que assume a presidência do G20 tem o compromisso de lançar seu próprio site. A Índia que ocupava anteriormente a posição passou todas as informações e acessos necessários para que o Brasil pudesse assumir a administração.
No site é possível encontrar informações sobre a história do G20, detalhes de grupos de trabalho, forças-tarefa, reuniões e outras iniciativas que o Brasil estará tomando enquanto estiver na presidência. O G20 é composto pelos 19 países mais industrializados do mundo, além da União Europeia e a União Africana.
Essa liderança é vista como uma chance de projeção internacional para o Brasil durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo as palavras do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, na abertura da Comissão Nacional do G20: “Se o ano de 2023 marcou o retorno do Brasil ao mundo, 2024 será o ano em que o mundo voltará ao Brasil”.
O presidente Lula tem pretensões de discutir mudanças em órgãos globais de governança, como a ONU, e instituições financeiras como o FMI. Lula tem criticado frequentemente as regras atuais para empréstimos a países em desenvolvimento e nota a dificuldade para chegar a consensos sobre conflitos atuais, a exemplo da situação entre Israel e o grupo extremista Hamas, no Oriente Médio, e entre Rússia e Ucrânia, na Europa Oriental.
No início do ano, Lula esperava se destacar como um dos líderes globais capazes de intermediar a resolução desses conflitos. Porém, algumas declarações controversas acabaram reduzindo seu espaço nas conversas diplomáticas internacionais.
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