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Brasil lidera a ‘neoindustrialização’ graças à sua marca de sustentabilidade, segundo o presidente da Siemens no país

Segundo Pablo Fava, o Brasil pode se tornar mais competitivo globalmente através do uso intenso de energia renovável. Ele acredita que o mundo está disposto a pagar mais por produtos 'descarbonizados'.

O presidente da Siemens no Brasil, Pablo Fava, avalia que o Brasil tem potencial para liderar a neoindustrialização global, considerando o uso intensivo de energia sustentável. Nesse processo, o marketing desempenha um papel fundamental.

'Precisamos ter uma marca de sustentabilidade para o que é produzido no Brasil e explorar isso', diz Fava. 'Desde que sejamos capazes de demonstrar que o componente energético foi sustentável na produção desse material, é necessário um processo para que o que é produzido no Brasil tenha esse tipo de informação.'

Dentro de suas operações, a Siemens definiu como meta chegar a zero emissões de carbono até 2030. No Brasil, essa meta foi antecipada para 2025. Aqui, a empresa já utiliza carros a etanol e energia sustentável em seus processos.

Sobre o uso de tecnologia no país o presidente da Siemens diz: 'O Brasil é um país fortemente industrializado e a produção de máquinas e softwares são comuns. Por isso, o Brasil recebeu o primeiro Digital Experience Center (DEX). Treinamos nossos clientes para usar nossa tecnologia e entendem onde está a transformação digital e um metaverso industrial.'

Ele também menciona o lançamento da plataforma Siemens Xcelerator, que foca na digitalização e sustentabilidade das empresas, além do uso da tecnologia 5G e da inteligência artificial generativa em parceria com a Microsoft.

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