A Federação Internacional de Surfe (ISA) reconsiderou seus planos de construir uma controversa torre de juízes em Teahupo'o. A ISA propôs ao governo Polinésio e ao comitê organizador dos jogos de Paris 2024 realizar as competições usando apenas imagens da costa, do mar e do ar captadas por drones em vez de utilizar a torre.
A ISA divulgou um comunicado no dia 9 de dezembro informando que as competições de surfe olímpico podem ser realizadas sem a necessidade de construir uma nova torre no recife.
Depois do anúncio, o comitê organizador de Paris-2024 (Cojo) informou que entraria em contato com o governo Polinésio, a ISA, a World Surf League (WSL) e a OBS (a emissora dos Jogos) para entender como as competições seriam organizadas sem a torre dos juízes. Eles levarão em consideração os desafios esportivos, a transmissão televisiva, o orçamento e o legado ao analisar a proposta da ISA.
A proposta surge logo antes do anúncio do governo Polinésio, em 10 de dezembro, de que as competições de surfe poderiam ser realizadas em Teahupo'o.
Moetai Brotherson, o presidente do território francês da Polinésia, tinha um programa de obras em mente, que incluía uma torre funcional a ser concluída antes da etapa do circuito mundial de surfe planejada para 13 de maio. Este seria um teste para os Jogos Olímpicos.
Os ensaios técnicos realizados em 1º de dezembro revelaram que a balsa usada para a instalação da nova torre danificou pedaços de coral. Essa descoberta levou o governo Polinésio a suspender as obras.
Amélie Oudéa-Castéra, a ministra francesa do Esporte e dos Jogos Olímpicos, criticou o ensaio da instalação, considerando que 'não estava bem preparado'.
A proposta da torre de alumínio para os juízes, substituindo uma torre de madeira que não atendia às normas, gerou tensão entre as autoridades locais, os organizadores dos Jogos e a população local.
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