O português Bobi, que faleceu em outubro do ano passado, detinha o recorde de cachorro mais velho do mundo com 31 anos, como confirmado por uma pesquisa internacional. Questionamentos sobre sua idade e linhagem não impediram a pergunta mais intrigante: qual seria o segredo para um cão viver tanto tempo? A resposta se encontra possivelmente na ciência, e uma empresa americana de biotecnologia anunciou recentemente que está na fase final do desenvolvimento de um medicamento inovador para aumentar a longevidade dos cães.
A Loyal, fundada em 2019, desenvolveu três drogas que têm como objetivo retardar o envelhecimento canino. O sucesso foi comprovado em testes. 'É pouco provável que os animais cheguem aos 30 anos, mas nós queremos garantir pelo menos um ano a mais de vida saudável a eles', afirmou Celine Halioua, fundadora e CEO da Loyal. Uma das medicações que estão sendo avaliadas pela empresa, a LOY-001, mostrou-se capaz de melhorar a saúde dos cães e diminuir alguns indicadores fisiológicos associados ao envelhecimento. Devido ao potencial do medicamento, a empresa fez um pedido à agência reguladora dos Estados Unidos, FDA, para iniciar a venda do produto enquanto continuam os estudos clínicos. Esse procedimento é semelhante ao que ocorreu com as vacinas contra a Covid-19.
Se tudo correr conforme o planejado, o medicamento deve ser liberado em 2026. A FDA já expressou uma opinião favorável em relação aos primeiros resultados apresentados pela Loyal. O medicamento deve ser administrado mensalmente em cães adultos de raças de grande porte, como os golden retrievers, são bernardos e rottweilers, a partir dos 7 anos de idade.
Enquanto o remédio não chega ao mercado, a estratégia tem sido manter os cães fisicamente ativos, estimulados e em interação com outros cães, além de adotar uma dieta balanceada e fazer check-ups regulares. Afinal, mais do que prolongar a vida, é importante garantir a qualidade de vida dos pets.
Indubitavelmente, o remédio da Loyal representa o progresso da ciência na busca por melhorar a qualidade de vida de nossos amados pets, além de dar esperança de que, no futuro, um produto semelhante possa ser desenvolvido para expandir a longevidade humana. 'É mais desafiador, mas só uma questão de tempo até chegarmos lá', projetou Halioua.
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