Aquisição recente do Grupo J&F, dos empresários Joesley e Wesley Batista, a empresa de exploração e produção de petróleo e gás, Fluxus, se mantém com a mesma estrutura. Ricardo Savini, fundador e respeitado no setor, permanece como diretor-presidente. Segundo comunicado, a Fluxus será a 'plataforma de investimentos' do J&F nos setores de óleo e gás na América Latina.
Enquanto isso, a Fluxus formalizou contratos referentes à primeira compra de ativos operacionais na Argentina. Com a Pluspetrol, a empresa comprou total de três blocos do campo Centenário, em Neuquén, e 33% do campo de Ramos, em Salta. As operações serão finalizadas em 2024, com produção atual de 9,32 mil barris de óleo equivalente por dia para a Fluxus.
Ricardo Savini, diretor-presidente da Fluxus, revelou que após este primeiro negócio na Argentina, a empresa planeja investir em outros países da América Latina, como Brasil, Bolívia e Venezuela. Com a aquisição pelo J&F, a Fluxus, considerada pelo mercado como uma empresa mais voltada para a exploração ou compra, melhoria e revenda de ativos de óleo e gás, pode ganhar uma perspectiva mais duradoura.
A Fluxus foi fundada esse ano por Ricardo Savini, ex-presidente da 3R Petroleum, Jorge Lorenzón, ex-diretor da 3R Petroleum, e Vitor Abreu, geólogo exploracionista com passagem pela Petrobras e ExxonMobil.
Este novo ramos de óleo e gás é o oitavo segmento de atuação do grupo J&F, já presente em áreas como alimentos (JBS), celulose (Eldorado Brasil), energia (Âmbar), mineração (J&F Mineração), serviços financeiros (Picpay), higiene e cosméticos (Flora) e comunicação (Canal Rural). O conglomerado possui operações em 22 países e 290 mil empregados, com receita anual de R$ 393 bilhões.
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