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Costa Neto bloqueia candidatura de Michelle para vaga de Moro

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro lançou sua candidatura ao Senado para ocupar a vaga que provavelmente será deixada por Sergio Moro. No entanto, a presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, barrou a candidatura de Michelle de maneira machista.

Michelle Bolsonaro (PL) anunciou sua candidatura ao Senado para ocupar a vaga que provavelmente será deixada por Sergio Moro (União-PR), cuja cassação é provável. No entanto, a presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, acabou bloqueando a candidatura de Michelle, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Embora fosse possível para a ex-primeira-dama transferir seu endereço eleitoral para o Paraná e entrar na disputa, Costa Neto informou à Globo de uma maneira bastante desrespeitosa que Michelle 'não quer'. A atitude de Costa Neto foi repleta de machismo, ao decidir unilateralemente o futuro político de Michelle.

Michelle manifestou o desejo de concorrer ao Senado durante um evento do PL Mulher em Curitiba, quando chegou a ser chamada de 'senadora'. Ela também enviou um recado enigmático à população do Paraná, dizendo que 'Deus vai dar sabedoria para vocês escolherem o melhor para o estado do Paraná'.

O cenário político está cada vez mais tenso, tanto para Sergio Moro quanto para a família Bolsonaro. Moro, em particular, tem recebido críticas de todos os lados, sendo até chamado de 'traidor' pelo ex-presidente, por ter votado a favor da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto isso, Michelle Bolsonaro também tem feito ataques a Moro, publicando uma série de posts no Instagram criticando o ex-ministro da Justiça. Em um deles, ela postou a foto de Moro abraçando Dino, juntamente com uma mensagem que mostrava uma troca de mensagens com um assessor instruindo Moro a não divulgar o voto em favor do ministro.

Isso ocorre em um momento crítico, quando Moro está em risco de ser cassado, e Michelle Bolsonaro é uma das possíveis candidatas para substituí-lo no Senado.

O parecer da Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná indica que a cassação da chapa e a declaração de inelegibilidade de Sergio Moro e Luís Felipe Cunha são possíveis. De acordo com o relatório, ambos participaram diretamente de viagens e eventos pré-eleitorais, demonstrando uma 'responsabilidade pessoal' sólida.

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