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Desafios da Saúde Pública em 2024: Vacinação, Dengue e Mudanças Climáticas

O Sistema Único de Saúde brasileiro enfrenta desafios contínuos em 2024, visando melhorar a vacinação infantil, reduzir as incidências de dengue e combatendo o impacto das mudanças climáticas na população.

Os especialistas apontam que o segundo ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva focará no aumento dos índices de vacinação infantil, na prevenção do crescimento de casos de dengue e na direcionamento dos efeitos das mudanças climáticas na vida cotidiana das pessoas.

O governo federal tem buscado promover a imunização da população, através de diversas campanhas publicitárias com a participação de personalidades conhecidas e o uso de chatbots com informações sobre a segurança dos imunizantes.

Nísia Trindade, ministra da Saúde, afirma que ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar as metas de vacinação, apesar de alguns avanços evidentes, como um aumento de 30% na adesão à vacina contra o papilomavírus humano (HPV) entre 2022 e 2023 e o aumento da cobertura vacinal de sete outros imunizantes.

Porém, a cobertura vacinal ainda fica abaixo da meta do governo, de 95%, para todas as vacinas, exceto a primeira dose da tríplice viral. Apenas 12% das crianças com até 5 anos foram imunizadas contra a Covid-19, um índice considerado muito baixo e preocupante pela ministra.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), acredita que o aumento do índice de vacinação será uma ação de longo prazo, especialmente devido à desinformação e ao movimento antivacina que cresceu após a Covid-19.

Além da questão da imunização, Barbosa também expressa preocupação com o cenário epidêmico da dengue, que promete ser um dos piores nos próximos meses. Em 2023, o Brasil registrou 1,6 milhão de casos e mais de mil mortes pela doença.

Ethel Maciel, secretária nacional de Vigilância em Saúde, informou que para 2024 a estimativa é de até 5 milhões de casos de dengue, no pior cenário. Portanto, esforços estão sendo feitos na preparação e prevenção, com a contratação de novos agentes de combate à endemia e a inclusão da vacina Qdenga no SUS.

Enfim, as mudanças climáticas aparecem como mais um desafio para a gestão da saúde pública. Maciel acredita que essas transformações são responsáveis pelo aumento de casos de arboviroses e que ações de prevenção e preparação serão fundamentais para os próximos anos.

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