Faz uma década que o mundo ficou chocado com a notícia do acidente do heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher. Durante uma visita à estação de esqui de Méribel, nos Alpes franceses, sofreu um acidente e bateu a cabeça, resultando em lesões cerebrais graves. Desde então, seu estado de saúde tem sido mantido em sigilo por sua família.
Ralf Schumacher, o irmão de Michael, falou emocionado sobre o estado de saúde do irmão em uma entrevista recente ao jornal alemão Bild. 'Sinto falta do meu Michael daquela época, a vida às vezes é injusta', disse. 'Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas aí esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, a medicina moderna nos permitiu fazer algumas coisas, mas nada é como era antes.'
Ralf, que já competiu ao lado do irmão, relembrou os momentos deles juntos, e como Michael não apenas seu irmão, mas também seu treinador e mentor. Ele falou sobre como aprendeu tudo o que sabia sobre corridas de kart com Michael, que sempre esteve ao seu lado, apesar da diferença de idade de sete anos.
O Bild reporta que Schumacher está sendo cuidado por dezenas de profissionais de saúde, passando por terapias destinadas a estimular a atividade cerebral, como ouvir sons dos boxes. Apesar de relatos de melhorias de pessoas próximas, a condição real de Michael ainda é mantida em sigilo.
Em 2017, um tribunal confirmou que o campeão da Ferrari não pode andar, após condenar uma revista alemã por divulgar notícias falsas sobre seu estado de saúde. Se Schumacher está ciente de seu entorno, no entanto, permanece um mistério.
Outras pessoas próximas a Schumacher também falaram sobre o estado do campeão. Monsenhor alemão Georg Ganswein mencionou que ele ainda estava em estado vegetativo. Jean Todt, ex-chefe de equipe da Ferrari, limitou-se a dizer que, embora o amigo esteja presente, 'ele não é mais o Michael que conhecíamos'. Danny Jordan, também ex-chefe de equipe da Ferrari, comentou que Schumacher está 'lá, mas não está'.
Após o acidente, Schumacher passou seis meses no hospital antes de retornar ao estado de coma. Desde então, a esposa dele, Corinna Betsch, manteve um controle rígido sobre a divulgação de qualquer informação ou imagens sobre seu estado de saúde. Apenas a família e amigos próximos têm permissão para visitá-lo em sua casa em Gland, na Suíça.
Apesar de uma década de inatividade, Schumacher ainda detém o título de maior campeão mundial de F1, empatado com Lewis Hamilton com sete títulos. Um museu em sua homenagem foi aberto em Colônia, Alemanha, em 2018.
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