Diante do aparecimento de novas sublinhagens da Covid-19 no Brasil, especificamente as variantes JN.1 e JG.3, que têm levado a um crescimento no número de casos da doença no Ceará, o Ministério da Saúde está aumentando suas ações. Em Fortaleza, é onde essas variantes têm maior predominância.
A segunda dose de reforço da vacina bivalente contra o Covid-19 está disponível a partir de quarta-feira, 6, para idosos e pessoas com comorbidades com mais de 12 anos que tenham tomado a última dose pelo menos seis meses atrás. O Ministério da Saúde reforça a importância de todas as pessoas atualizarem suas doses conforme recomendado para cada faixa etária, incluindo a dose de reforço bivalente.
A subvariante JN.1, que foi primeiramente encontrada no Ceará, agora é responsável por 3,2% dos casos registrados globalmente. A subvariante JG.3, também inicialmente identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As duas subvariantes foram encontradas em 47 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que sejam consideradas de 'baixo risco'.
Apesar disso, uma nota técnica do Ministério da Saúde indica que os casos de Covid-19 aumentaram significativamente desde a segunda quinzena de novembro, com 80% das amostras dos casos recolhidas no Ceará no último mês sendo da nova subvariante JN.1.
O Ministério da Saúde assegura que continua seguindo todas as evidências científicas e recomendações mais atualizadas da OMS para combater o Covid-19. O planejamento para a vacinação em 2024 já está em andamento.
Em outubro, o Ministério anunciou a inclusão da vacina pediátrica contra a Covid-19 no calendário nacional, com a imunização para a população de alto risco prevista para 2024. A compra de vacinas para o próximo ano já está em processo, para garantir um estoque suficiente. O esquema de vacinação fará uso de três doses em intervalos específicos para crianças de 6 meses a 5 anos de idade.
A pasta também informou que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para tratar infecções por Covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e pessoas imunossuprimidas com 18 anos ou mais, logo que os sintomas se manifestem e seja confirmado um teste positivo.
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