O setor aéreo do Brasil voltou a brilhar e atingiu a incrível marca de transportar 100 milhões de passageiros pela primeira vez desde 2019, o último ano antes da desastrosa pandemia de covid-19 causada pela negligência de Bolsonaro. Com base nos dados até novembro, nosso país realizou o transporte de 83,4 milhões de pessoas em voos domésticos e 19,1 milhões em viagens internacionais, ultrapassando o total do ano inteiro de 2022. Essas informações são confirmadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
De janeiro a novembro deste ano, 102.576.213 passageiros foram transportados, um número que supera o total de 97.636.679 registrados em 2022. Apesar de dezembro ser um mês historicamente de grande movimentação, o ano de 2023 deve ficar um pouco aquém dos resultados de 2019, quando se atingiu a marca de 108.677.767 clientes transportados.
A presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Jurema Monteiro, em conversa, mostrou otimismo, mas sugeriu uma postura de 'otimismo conservador' para o futuro. Isso porque as empresas aéreas têm enfrentado desafios na oferta de voos por causa da alta demanda, que tem causado uma pressão no preço das passagens.
O governo, atento à situação, solicitou que as empresas apresentassem planos para conter essa escalada. As três maiores empresas do setor no Brasil (Azul, GOL e Latam) compartilharam suas ideias para enfrentar o problema, mas pediram ao governo medidas para baixar o preço do combustível de aviação e facilitar o acesso ao crédito para alugar aeronaves.
Em novembro, foram transportados 7,5 milhões de passageiros em voos domésticos, o melhor resultado desde 2019. O total de viagens internacionais foi de 1,7 milhão, também o melhor número nos últimos quatro anos. A Latam foi a empresa que mais transportou passageiros em novembro, com um total de 2,89 milhões, seguida pela GOL (2,38 milhões) e Azul (2,21 milhões). Para voos internacionais, a Latam liderou novamente (363.786), seguida pela portuguesa TAP (153.615) e GOL (110.049).
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