Segundo o Ministério da Saúde, a Região Centro-Oeste do Brasil pode enfrentar uma epidemia de dengue em 2024. A possibilidade de uma situação preocupante envolvendo a doença é especialmente maior entre crianças e idosos, segundo a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.
O alerta também se estende para a Região Sudeste, com destaque para Minas Gerais e Espírito Santo. No Sul, Paraná foi apontado como o estado com maior chance de casos de dengue, enquanto no Nordeste, espera-se um aumento de casos, mas ainda abaixo do patamar epidêmico.
De um total de 4.976 municípios analisados, o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) classificou 1.506 como em estado de alerta para infestação do mosquito, o que equivale a 30,2% desses municípios. Outros 189 municípios foram classificados como em situação de risco, equivalente a 3,7%. Os demais, ou seja, 3.281 municípios ou 65,9%, receberam classificação satisfatória.
Outro dado importante é que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue se encontravam em residências, tais como vasos e pratos de plantas, recipientes de garrafas retornáveis e de degelo de geladeiras, bebedouros e materiais em depósitos de construção. Além disso, depósitos de agua elevados e no nível do solo são o segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo representam 3,2%. Essa pesquisa é realizada no âmbito municipal e os dados são consolidados pelos estados e encaminhados ao Ministério da Saúde.
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