Estas medidas vieram na forma de restrições de visto para quase 300 cidadãos guatemaltecos, incluindo 100 parlamentares do Congresso do país, abrangendo 160 membros acusados de minar a democracia na nação mais populosa da América Central.
Representantes do setor privado e seus familiares também foram alvo dessas restrições de viagem. Embora os nomes dos cidadãos guatemaltecos visados não tenham sido divulgados devido às regras de confidencialidade da lei norte-americana, os afetados são 'considerados responsáveis ou cúmplices de minar a democracia ou o Estado de direito', conforme informado por uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA.
Na semana passada, Arévalo rejeitou fortemente as tentativas da Procuradora Geral, Consuelo Porras, de invalidar sua vitória eleitoral, chamando-as de 'perversas' e de uma 'tentativa de golpe'. Os mandados de prisão foram anunciados pelo escritório de Porras para autoridades eleitorais e representantes de partidos da Guatemala após a vitória de Arévalo no segundo turno das eleições de agosto.
'O povo guatemalteco falou. Suas vozes devem ser respeitadas', disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, em comunicado.
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