O coronel Jorge Eduardo Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal, que se encontra detido por suspeitas de negligência nos eventos de 8 de Janeiro, sentiu-se mal na segunda-feira, 4, e foi transportado para um estabelecimento médico. Após isso, ele voltou ao local de detenção.
No final de novembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu manter a detenção preventiva de Naime, juntamente com outros seis oficiais da PM-DF que são acusados de negligência durante os ataques de 8 de Janeiro.
Maria Adôrno Naime, esposa do coronel, declarou através das redes sociais que Naime foi conduzido para o hospital com 'dores intensas no peito' e que teria sido diagnosticado com 'tromboflebite aguda na veia cefálica'.
Em junho, Naime foi ouvido pela CPMI do 8 de Janeiro. Naquele momento, o então comandante do Departamento Operacional da PM-DF reconheceu falhas no processo de contenção dos ataques, mas alegou que o seu departamento não recebeu os alertas de inteligência antes da ocorrência dos ataques.
O coronel também revelou que o exército impediu suas tentativas de desmantelar um acampamento bolsonarista instalado em frente ao quartel-general da Força em Brasília, no final de Dezembro. Naime afirmou que tentou alocar seus agentes de segurança no local, mas que 'o Exército tomou a frente e disse que faria o policiamento com a própria Polícia do Exército'.
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