Na noite da última quarta-feira (13), Flávio Dino e Paulo Gonet foram aprovados pelo Senado para os prestigiados cargos respectivamente no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR), enfrentando reações contrastantes dos legisladores. Gonet, que foi endossado até pela oposição, graças a seu perfil mais conservador, conquistou 65 votos favoráveis, contra 11 e teve uma abstenção.
Por outro lado, Dino passou por uma votação muito mais tensa, com 47 votos a favor e 31 contra, com duas abstenções, a segunda votação mais apertada para um ministro do Supremo nos últimos 20 anos.
O ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, teve a distinção de passar pela votação mais contestada no Senado nos últimos 20 anos, com uma distribuição de votos de 47 a 32. Em relação ao PGR, Rodrigo Janot foi o candidato que obteve a maior oposição ao ser reconduzido ao cargo em 2015 com um placar de 59 a 12.
À luz do contraste, Raquel Dodge foi a única nomineada para a PGR que foi aprovada por unanimidade. Quanto ao Supremo, a ministra Cármen Lúcia desfrutou da votação mais tranquila nas últimas duas décadas.
Para terem seus nomes confirmados, Gonet e Dino necessitavam do respaldo de pelo menos 41 dos 81 senadores. Independentemente dos resultados, a aprovação dessa dupla representa uma vitória para o presidente Lula, que foi quem indicou os dois. Dino, 55 anos, poderá permanecer até duas décadas no Supremo enquanto Gonet, com 62 anos, poderá ter um mandato de dois anos, com chances de ser reconduzido por um período igual.
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