A agência Magnum, na qual ele trabalhava, anunciou na quinta-feira (30) que o conhecido fotógrafo americano Elliott Erwitt, que tinha um amor especial por tirar fotos envolvendo cães e seus proprietários, faleceu aos 95 anos.
De acordo com o que foi divulgado na rede X (antigo Twitter) pela agência de fotografia fundada em 1947, Elliott morreu em paz em sua residência, cercado por sua família. O jornal New York Times confirmou que a morte ocorreu na quarta-feira, 29 de novembro, em sua casa em Manhattan, Nova York.
Cristina de Middel, presidente da Magnum, comentou sobre como as imagens de Elliott nos ajudaram a compreender melhor nossa sociedade e humanidade e como elas continuam inspirando novas gerações de fotógrafos, apesar das mudanças ocorridas na indústria e nas tendências.
Dentre as habilidades notáveis de Elliott Erwitt estava a de capturar momentos únicos com suas fotografias, tanto de momentos históricos grandiosos, como o tenso encontro entre os líderes Nikita Khrushchev, da União Soviética, e Richard Nixon, dos EUA, em 1959, como também momentos singulares, como seus retratos de cães e humanos na mesma cena. Como a agência Magnum destacou, ele firmemente acreditava que a fotografia deveria 'falar mais aos sentidos e às emoções do que ao intelecto'.
Elliott Erwitt, nascido em Paris em 26 de julho 1928 de pais russos, passou sua infância em Milão, Itália, antes de emigrar para os Estados Unidos em 1939 com sua família. Após passar uma década em Nova York, ele se mudou para Los Angeles, onde se dedicou à fotografia e trabalhou em um laboratório especializado em retratos de celebridades, até conhecer Robert Capa (1913-1954), lendário fotógrafo que o ajudou a ingressar na agência Magnum.
Ao longo de sua carreira, Elliott Erwitt não só fotografou personalidades como Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, o general De Gaulle e Che Guevara, como também dirigiu vários documentários e publicou mais de 20 livros.
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