O futebol em 2024 pode se tornar mais rigoroso em relação à disciplina dos jogadores, adotando punições similares às do handebol. Falta tática ou falta de respeito ao árbitro poderá resultar na saída temporária do campo de jogo, além do recebimento do cartão amarelo.
O infrator terá de deixar o campo por um período específico, ainda não determinado, se cometer a chamada falta tática. Essa tática é geralmente utilizada para evitar contra-ataques do adversário, seja fazendo uma falta não violenta, colocando a mão na bola durante um lançamento, ou se posicionando de forma a impedir que uma falta seja batida rapidamente.
Outra situação que pode acarretar na saída temporária do jogo é o desrespeito ao árbitro, seja verbalmente ou fisicamente.
No handebol, um jogador que recebe o segundo cartão amarelo, geralmente por falta violenta, fica fora do jogo por dois minutos. Se o mesmo jogador for advertido novamente, ele é expulso. A equipe pode preencher a lacuna com um outro atleta após dois minutos.
No hóquei no gelo, muito popular nos EUA, Canadá e países nórdicos europeus, os jogadores também podem ser suspensos temporariamente, por um período de dois, cinco ou dez minutos, dependendo da gravidade da infração.
A mudança nas regras do futebol pode ser autorizada pelas autoridades no próximo encontro do Ifab em março, após testes bem-sucedidos em categorias de base. O Ifab afirma que houve alta aprovação dos jogadores (72%), técnicos (77%) e árbitros (84%), com 38% menos reclamações direcionadas à arbitragem.
A MLS (Principal liga norte-americana, com equipes dos EUA e Canadá), que conta com a presença de Messi, provavelmente será a primeira a implementar a regra. A Inglaterra também parece favorável à mudança, com Mark Bullingham, principal dirigente da FA, indicando que a Premier League pode adotá-la.
Porém, há resistência à ideia. Ange Postecoglou, técnico do Tottenham, não vê necessidade para a mudança e John Terry, ex-jogador do Chelsea, acredita que a aplicação da punição será subjetiva e variará conforme o árbitro.
Se o Ifab aprovar a alteração, a nova regra entrará em vigor em 1º de julho de 2024.
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