A administração do recém-eleito presidente argentino, Javier Milei, tomou uma decisão inédita nesta sexta-feira (15): irá desfazer-se de automóveis, aviões e outros veículos do Estado. Tudo isso faz parte de um programa que visa a redução de gastos públicos. Manuel Adorni, porta-voz da Presidência, destacou em entrevista coletiva que pretende diminuir ao mínimo a contratação de motoristas pelo Estado. Como ele mesmo disse, o objetivo é 'acabar com os privilégios da política'.
Vale mencionar que Adorni mostrou-se contrário ao alto valor pago pelo Estado para manter o seguro de algumas pinturas e obras de arte presentes na Quinta de Olivos, a residência oficial. Entretanto, não especificou se haverá renovação dessas apólices.
Conforme noticiado pelo diário argentino 'La Nación', o ajuste que o governo Milei planeja implementar na política deve girar em torno de 3 bilhões de dólares anuais, considerando apenas as despesas operacionais. 'A questão dos motoristas e esses privilégios que boa parte da política tem, ou que boa parte da política teve, vai ser reduzido mais de 50%', afirmou Adorni.
Adorni também mencionou que uma parte da frota oficial será entregue às forças de segurança, e a outra parte será vendida. 'Tomamos a decisão de concretizar a venda de duas aeronaves da empresa YPF, exercendo nossa posição no conselho de administração. Dois aviões usados quase exclusivamente pela política, pelos privilegiados, que não queremos mais que estejam lá', destacou o porta-voz.
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