No último ano, o governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva destinou um montante significativo de R$ 6,1 bilhões ao fundo privado "Pé de Meia", criado com o intuito de incentivar a permanência de alunos em situação de vulnerabilidade social no ensino médio.
Essa iniciativa, formalizada por meio de uma medida provisória enviada ao Congresso Nacional em novembro, visa reduzir as taxas de abandono e evasão escolar, especialmente entre jovens que se veem obrigados a deixar as salas de aula para contribuir financeiramente com suas famílias.
O ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou o repasse por meio das redes sociais, destacando a importância desses recursos no enfrentamento ao abandono escolar e evasão nessa fase crucial para os jovens brasileiros.
A Câmara dos Deputados aprovou, em 13 de dezembro, o projeto de lei complementar (PLP) que limita o repasse para a poupança do ensino médio em R$ 6 bilhões em 2023. Com 370 votos favoráveis e 77 contrários, o texto seguiu para sanção presidencial após análise dos senadores.
A medida provisória submetida ao Legislativo estabelece que o complemento do benefício pode ser viabilizado com recursos do Orçamento, além de ações de empresas estatais ou instituições com participação da União.
O fundo, gerenciado pela Caixa Econômica Federal, recebeu o nome de "Pé de Meia". A medida provisória, no entanto, não especifica o valor a ser repassado aos estudantes, mantendo expectativas sobre o impacto desse investimento na educação brasileira.
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