O Brasil está comemorando a elevação da sua nota de crédito pela S&P, de BB- para BB - ainda dois pontos abaixo do grau de investimento. Este avanço, como explica o Ministro da Fazenda Fernando Haddad, é um reflexo da harmonia entre os três poderes na busca pelo equilíbrio das contas públicas.
'A S&P era a última agência a revisar a nota do Brasil. A Moody's e a Fitch já tinham feito isso no meio do ano. Acreditamos que a S&P estava aguardando o resultado das reformas do Congresso. Esta harmonia entre os poderes, para organizar as contas, garantir o orçamento e programas sociais, é percebida pelas agências como uma coordenação em direção a um objetivo maior', explicou o ministro, destacando a reforma tributária como um exemplo desta harmonia.
Apesar do aumento da nota pela S&P, o Brasil ainda está no grau especulativo, que apresenta um risco maior de não pagar suas dívidas. No entanto, a agência vê o país como menos vulnerável a riscos de curto prazo. 'A perspectiva estável reflete a nossa expectativa de que o país fará progressos lentos na resolução dos desequilíbrios fiscais e tem perspectivas econômicas ainda fracas. Isso pode ser equilibrado por uma posição externa forte e uma política monetária restritiva que está ajudando a controlar a inflação', diz o comunicado.
Finalmente, a S&P reconhecida e elogia a aprovação da reforma tributária no Brasil, que ela classifica como um exemplo da implementação de 'políticas pragmáticas' no país ao longo dos últimos sete anos.
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