Israel alega que o grupo Hamas violou a trégua que durava uma semana e recomeçou os ataques em território israelense, resultando em quase 30 mortos em Gaza, segundo informado pelas autoridades islamistas. De acordo com o Exército israelense, o movimento islamista depois do término da trégua disparou novamente contra eles, que por sua vez retomaram suas operações contra o Hamas em Gaza.
O primeiro ataque ocorreu após uma trégua, foi o lançamento de um míssil interceptado pelo sistema de defesa aérea de Israel. Fontes do Hamas afirmam que receberam ordens para retomar as operações de combate e defender Gaza. O ministério da saúde de Gaza, sob controle do Hamas, anunciou que 29 pessoas morreram devido aos confrontos.
Os combates acabaram com a expectativa de prorrogação do cessar-fogo, que garantiu a libertação de dezenas de reféns trocados por prisioneiros palestinos. Ao mesmo tempo, as negociações prosseguem com a mediação de países como Qatar e Egito.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, se encontrou com autoridades palestinas e israelenses e fez um apelo para a extensibilidade do cessar-fogo, alertando que civis deveriam ser protegidos caso os confrontos sejam retomados.
A trégua deu um breve alívio nos combates que se iniciaram em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu território israelense. Mais de mil diretos foram perdidos e cerca de 240 pessoas foram sequestradas. Israel, em contra-resposta, prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma campanha de bombardeios que deixou mais de 15 mil mortos, segundo o Hamas.
Durante a trégua, houve a liberação de 80 reféns israelenses em troca de 240 prisioneiros palestinos. Israel insiste que a trégua era temporária e visava garantir a libertação dos reféns. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou a vitória sobre o Hamas.
Há um crescente pedido para que Israel explique como protegerá os civis palestinos das áreas de combate. Antony Blinken alertou que quaisquer ações militares a serem retomadas devem levar em conta planos para minimizar as mortes dos civis.
Apesar da trégua, a violência continuou em outras regiões. Em Jerusalém, dois homens armados abriram fogo em um ponto de ônibus e mataram três pessoas, um ataque revindicado pelo Hamas. Dois soldados israelenses foram feridos quando um veículo avançou contra um posto de controle na Cisjordânia ocupada. A tensão está aumentando na Cisjordânia, onde quase 240 palestinos já morreram em conflitos desde o dia 7 de outubro, segundo informações da Autoridade Palestina.
Segundo o jornal The New York Times, Israel estava ciente de que o Hamas estava planejando um grande ataque antes da incursão que desencadeou a guerra mas ignorou o aviso.
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