O Ibovespa registrou alta de 2,42%, chegando a 129.465 pontos na última quarta-feira (13). Este aumento considerável é o resultado de ações do Federal Reserve, o banco central norte-americano, e do Banco Central brasileiro. Ambos colaboraram para que o índice avançasse, se aproximando dos 130 mil pontos. Desta forma, atingindo seu pico mais alto desde junho do ano passado, de acordo com a Infomoney.
A decisão do Federal Open Market Committee (FOMC), órgão do Federal Reserve, de manter a taxa de juros nos EUA e indicar a possibilidade de reduzir até 75 pontos-base até 2024, foi uma das informações reveladas por Marcelo Oliveira, CFA e sócio-fundador da Quantzed. Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, ressaltou que, apesar do comunicado do Fed manter o protocolo, ele abre brecha para futuras ações de política monetária, avaliando os dados econômicos.
As mais recentes projeções econômicas mostram que 17 dos 19 diretores do Fed preveem uma queda da taxa de juros até o fim de 2024. A mediana das estimativas aponta para uma redução de 75 pontos-base, ficando abaixo do patamar atual, que oscila entre 5,25% e 5,50%. Essa previsão resultou numa queda significativa nos rendimentos dos treasuries. O tesouro de dez anos teve variação negativa de 17,8 pontos-base, atingindo 4,028%, enquanto o de dois anos decresceu 29,2 pontos, para 4,439%. O dólar sofreu enfraquecimento global devido à queda dos treasuries. O índice DXY caiu 0,93%, para 102,90 pontos, e frente ao real, a queda foi de 0,97%, fechando a R$ 4,917 na compra e R$ 4,918 na venda.
No Brasil, a decisão do Fed também impactou os juros. Há expectativas de que o Banco Central brasileiro pode ser influenciado por tais ações. Os DIs para 2024 baixaram 4,8 pontos-base, para 11,68%, e os DIs para 2025 regrediram 17,5 pontos, para 10,07%. As taxas para 2027 e 2029 sofreram quedas de 30,5 pontos (9,70%) e 27 pontos (10,19%), respectivamente, enquanto os DIs para 2031 foram negociados a 10,48%, diminuição de 26 pontos.
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