A escolha de Lula para indicar Flávio Dino, Ministro da Justiça e Segurança Pública, ao Supremo Tribunal Federal tem causado revolta nos congressistas bolsonaristas. Estes estão se mobilizando para tentar impedir sua confirmação no cargo no Senado. Para assumir o poderoso cargo da nação até os 75 anos de idade, Dino, indicado por Lula, terá que ser aprovado por maioria simples no Senado.
Segundo a sabedoria política, Lula não indicaria Dino se não estivessem seguros de ter os votos necessários para aprová-lo, evitando um vexame e uma derrota retumbante. Contudo, um grande número de senadores opostos à indicação estão incitando outros representantes da ala reacionária da Casa a vetar e rejeitar Dino. A maioria desses senadores preferem não tomar uma posição firme. Se fosse um pleito comum, seriam considerados 'indecisos'.
Os seguintes senadores têm mostrado dúvidas em relação ao voto de confirmação de Flávio Dino ao STF: Sergio Moro (UNIÃO-PR), Oriovisto Guimarães (PODEMOS-PR), Angelo Coronel (PSD-BA), Ciro Nogueira (PP-PI), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Sérgio Petecão (PSD-AC) entre outros.
Já outros 16 senadores não se manifestaram acerca de seus votos sobre a decisão de efetivar ou não Dino no Supremo. Alguns, orientados pelos seus partidos, apenas evitariam declarar o voto, mesmo estando tendenciosos a votar favoravelmente, enquanto outros com laços ao Bolsonarismo, provavelmente rejeitariam a indicação. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o atual presidente do Senado, apenas votaria em caso de empate, e também não divulgou sua escolha caso precisasse votar.
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