A Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras estava marcada para a sexta-feira, 29, mas a desembargadora Maria Isabel Paes Gonçalves do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou horas antes a sua suspensão com base em um pedido da Associação de Empregados da Eletrobras.
Segundo a desembargadora, a assembleia deveria ocorrer apenas após a conclusão do processo de mediação de outra ação que envolve a Eletrobras, onde se discute o desequilíbrio entre as ações do governo e o peso do seu voto nas decisões da empresa. Esta ação, que questiona o poder de voto da União na empresa, está atualmente paralisada, aguardando a mediação determinada pelo relator Kassio Nunes Marques.
Em dezembro, o relator do caso no STF definiu um prazo de 90 dias para a mediação. A desembargadora do TJ-RJ adotou o mesmo prazo em sua decisão, com o intuito de evitar a anulação futura de qualquer decisão tomada durante a assembleia dos acionistas da Eletrobras, no caso de haver mudanças na forma de contagem dos votos.
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