BRASIL POLÍTICA

Intrusos em território indígena atacam PRF e Funai com tiros

Dois veículos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e um trabalhador da Funai foram surpreendidos com tiros durante operação na terra indígena Apyterewa

A equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foram alvo de um ataque durante a missão de desocupação da Terra Indígena Apyterewa, localizada no Pará, na segunda-feira (4/12). O incidente ocorreu por volta das 20h.

Um funcionário da Funai foi ferido na perna, enquanto dois carros da PRF foram atingidos por disparos. O trabalhador da Funai está sendo avaliado por profissionais de saúde após ser ferido no tornozelo durante o ataque.

O governo federal está ativamente trabalhando na remoção de não-indígenas de terras já demarcadas e tem o apoio de mais de 300 funcionários de 14 diferentes órgãos, incluindo a Força Nacional e a Funai.

A operação governamental começou em 2 de outubro, seguindo duas decisões judiciais para a desocupação das terras indígenas, uma pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, e outra pela Justiça Federal.

A terra Apyterewa é lar de cerca de 700 indígenas Parakanã, distribuídos em uma área de 773 mil hectares. De acordo com o governo federal, existem relatos de indígenas isolados e de contato recente dentro do território. Em 1996, o território foi demarcado e homologado.

Em 2019, a Polícia Federal (PF), em colaboração com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conseguiu desativar uma área de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados usada para a extração ilegal de ouro.

Oito de cada 10 operações da Força Nacional acontecem na Amazônia Legal.

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