Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão contra o acusado de invadir o perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter). Os mandados, expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), foram executados na residência do suspeito, um adolescente localizado em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal.
De acordo com os investigadores, o foco dessa operação foi a apreensão dos equipamentos do indivíduo, especificamente computadores e celulares. Na última terça-feira, a PF realizou buscas em outros quatro endereços ligados a outro suspeito em Minas Gerais. A Polícia Federal acredita que ambos trabalharam em conjunto na invasão do perfil de Janja.
A Polícia Federal solicitou ao X, na noite de segunda-feira, que todas as informações ligadas ao perfil da primeira-dama fossem preservadas. A Advocacia-Geral da União (AGU) também pediu que a plataforma congelasse a conta de Janja até a conclusão das investigações sobre a invasão. Além disso, solicitou a manutenção de todos os registros e elementos digitais relacionados à conta para auxiliar em futuras ações judiciais.
Segundo o documento emitido pela AGU, a não observância das medidas solicitadas poderá resultar em medidas judiciais para 'ressarcimento de danos', bem como para a responsabilização civil e penal dos infratores.
Janja comentou sobre o incidente e expressou que os ataques online que enfrenta diariamente alcançaram um novo nível. A internet, segundo ela, é um espaço de grande potencial tanto para o bem quanto para o mal. 'Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo... E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente', declarou a primeira-dama em uma publicação no Instagram.
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