Em conversa com jornalistas em Dubai, antes de partir para a Alemanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço positivo de sua participação nas reuniões de líderes na 28ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP28). Na ocasião, o presidente brasileiro foi questionado a respeito do acordo Mercosul-União Europeia, a adesão do Brasil à OPEP+ e a crise entre Venezuela e Guiana.
O presidente brasileiro reiterou: 'Nenhum país pode debater a questão do clima sem incluir o Brasil, sem levar em conta a nossa experiência e o que vai acontecer no Brasil neste tema da transição energética.' Ele destacou a capacidade do Brasil de liderar a bioeconomia, a economia verde e a transição energética, argumentando que nenhum outro país pode oferecer tantas alternativas de energia limpa quanto o Brasil.
Em relação à inclusão do Brasil na OPEP+, Lula esclareceu que isto permite ao Brasil discutir a necessidade de países ricos em petróleo investirem em ajudar países mais pobres a investir em alternativas energéticas. 'Ao participar deste fórum, poderemos convencer as pessoas de que parte dos recursos do petróleo deve ser investida para a criação de alternativas', destacou Lula.
Abordando o acordo Mercosul-União Europeia, Lula considerou que a França sempre criou obstáculos devido a seus pequenos produtores. Ele defendeu a busca de equilíbrio nas negociações e afirmou: 'Nós não somos mais colonizados. Nós somos independentes. E nós queremos ser tratados apenas com respeito de países independentes, que temos coisas para vender e as coisas que nós temos para vender têm preço.' Referindo-se à disputa territorial entre Venezuela e Guiana, o presidente brasileiro sublinhou a necessidade de evitar conflitos na América do Sul e se concentrar no desenvolvimento.
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