O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em um discurso na Conferência Eleitoral do PT para as eleições municipais de 2024 exigiu uma autocrítica do partido. As pesquisas sugeriram que eleitores que recebem mais de dois salários mínimos evitam votar nos petistas e que o partido não tem sido eficaz no diálogo com os evangélicos. Ele ainda mencionou que um 'metalúrgico que ganha R$ 8 mil' tem se afastado do partido.
Reunido com ministros, parlamentares, governadores do PT e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, Lula fez uma reflexão sobre a comunicação do partido com o povo. Ele enfatizou a necessidade de fazer o 'trabalho de base' e salientou o desconforto com a falta de conexão entre o partido e parte da população.
Lula sugeriu que a eleição de 2026 seria uma divisão entre petistas e apoiadores de Bolsonaro, que atualmente é inelegível, mas afirmou que isso não deve gerar 'medo' na militância.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso por seus atos durante o mandato, iniadinando 'sem anistia'. Gleisi também afirmou que o baixo crescimento do país deve-se aos altos juros do Banco Central, sob comando de um 'indicado de Bolsonaro', Roberto Campos Neto.
O presidente declarou que participará de duas campanhas em particular no próximo ano: a de São Paulo e a de São Bernardo do Campo, ambas em São Paulo, locais onde a rivalidade com Bolsonaro é evidente.
Lula saiu vitorioso no segundo turno da eleição presidencial em São Paulo por uma margem estreita. A vitória de um candidato vinculado ao governo federal na maior cidade do país teria um impacto significativo na luta política contra os aliados de Bolsonaro.
Concluindo seu discurso, Lula expressou a necessidade de se envolver com igrejas, dialogando com padres e pastores, tornando claro seu foco em viagens nacionais no próximo ano e em uma campanha ativa em São Bernardo do Campo, onde começou sua vida política.
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