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Lula busca conquistar eleitores de Bolsonaro com nova campanha

O governo Lula lança uma campanha publicitária atraindo eleitores evangélicos e a classe do agronegócio com mensagens de união e paz.

Com a finalidade de conquistar o eleitorado anteriormente simpático ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva fez um movimento estratégico em sua comunicação. Conforme pesquisas de opinião, verificou-se que a polarização ficou evidente durante o decorrer do ano, o que levou ao lançamento da campanha 'O Brasil é um só povo' que busca transmitir uma sensação de união.

A estratégia da nova campanha direciona mensagens para públicos distintos, incluindo uma propaganda para o 'Farmácia Popular'. Nesta propaganda, uma mãe entra na farmácia com sua filha doente e ela usa uma camisa verde e amarela, símbolo comumente associado aos apoiadores de Bolsonaro. A mãe descobre que o medicamento para asma de sua filha pode ser obtido gratuitamente graças ao programa do governo, promovendo a mensagem de que os programas governamentais são para todos, independentemente das inclinações políticas.

A campanha publicitária 'Plano Safra, o maior da história', divulgada há dois meses, foi direcionada ao agronegócio. Nesta campanha, foi dada ênfase à política como um meio de fortalecer a nação, com uma mulher segurando a bandeira do Brasil em uma lavoura.

O governo Lula também tenta impressionar o grupo demográfico evangélico com uma campanha publicitária 'Um Brasil e um só povo'. A campanha apresenta uma música gospel e personagens agradecendo a Deus pelos programas sociais do governo federal, buscam diminuir a resistência do segmento evangélico ao governo.

O presidente Lula se dirige ao segmento evangélico chamando a atenção para a necessidade de diálogo com o grupo em sua Conferência Eleitoral do PT.

Entretanto, a relação com os empresários do agronegócio ainda precisa ser aprimorada, pois existe uma tensão devido ao apoio do governo ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Os empresários questioningaram a resposta do governo à ocupação de terras.

Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, o governo planeja uma nova estratégia digital para 2024, que inclui o impulsionamento de propaganda nas redes sociais. Estes esforços ajudarão a refinar e filtrar mensagens de acordo com o público desejado.

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