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Lula pressiona por paz em Gaza e libertação de reféns na sua estreia no G20

O chefe de estado familiariza-se com a situação de um refém brasileiro detido pelo Hamas

No seu primeiro pronunciamento como chefe do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil em procurar um cessar fogo permanente em Gaza e solicitar a libertação imediata de todos os reféns em poder do grupo terrorista Hamas. Observando a necessidade de uma solução de dois estados, ele pediu à comunidade internacional que juntasse esforços para evitar que as crises mundiais se agravassem.

'O Brasil vai continuar a trabalhar para um cessar fogo permanente que possibilite a chegada de ajuda humanitária a Gaza e a libertação imediata de todos os reféns do Hamas. É crucial que a comunidade internacional trabalhe por uma solução de dois estados, coexistindo em segurança e harmonia. Sem ação coletiva, essas crises múltiplas podem crescer e se intensificar.'

Essas declarações ocorreram durante um encontro inédito do G20, proposto pela presidência brasileira. A intenção do governo é alinhar precocemente os debates políticos com as soluções financeiras propostas. Lula também repreendeu a perda de vidas, especialmente mulheres e crianças, no atual conflito no Oriente Médio.

Nesta segunda-feira, o presidente encontrou-se com a irmã e a filha de Michel Nisembaum, um cidadão brasileiro-israelense mantido como refém pelo Hamas. Preocupações foram levantadas sobre a dependência de Michel Nisembaum de medicamentos e se eles estão sendo fornecidos adequadamente. Não temos novas informações sobre a situação do cidadão brasileiro.

Após o encontro, o líder do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que a diplomacia brasileira está empenhada em garantir a libertação de Michel Nisembaum. Durante a viagem para a COP em Dubai, Lula mencionou o caso do refém brasileiro para líderes com acesso ao Hamas.

Em outubro, o Itamaraty confirmou que Nisenbaum estava entre as vítimas do ataque terrorista do Hamas a Israel, no dia 7 do mesmo mês. É suspeito que ele seja o único brasileiro ainda refém do grupo terrorista Hamas.

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