Na última segunda-feira, o 11 de novembro, o presidente Lula (PT) recebeu em seu gabinete Mery Shohat e Hen Mahlouf Nisenbaum, respectivamente irmã e filha do brasileiro sequestrado, Michel Nisenbaum. O encontro foi agendado por Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que havia apresentado o caso durante uma sessão especial na Casa.
A história de Nisenbaum é marcada pela imigração: natural de Niterói (RJ), ele reside há 35 anos em Sderot, em Israel, onde vive ao lado de suas duas filhas e cinco netos. A sua família está desesperada. No fatídico 7 de outubro, enquanto conversava com um parente por telefone, a ligação foi interrompida. Ao tentarem retornar a ligação, ouviram apenas uma voz áspera e desconhecida responder 'Hamas' em árabe.
Após o incidente, a família assistiu a um vídeo do Hamas em que são exibidos pertences de pessoas mantidas reféns pelo grupo. Entre os itens exibidos, os familiares acreditam ter reconhecido a carteira de Michel. O caso está nas mãos das autoridades competentes: o Itamaraty, em comunicado emitido no dia 23 de outubro, informou que Michel possui dupla cidadania e é tratado como desaparecido.
Após o encontro com a família de Michel, Lula utilizou suas redes sociais para reafirmar o compromisso de seu governo com a paz. Ele insistiu na necessidade de um cessar-fogo imediato e de esforços para a construção de um caminho para a paz entre Israel e o Hamas. 'O Brasil continua a defender a paz e a minimizar o sofrimento dos civis inocentes', afirmou o presidente, destacando que, na mesma segunda-feira, foi possível trazer de volta ao país 48 brasileiros resgatados de Gaza.
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