Com a confirmação de Flávio Dino para uma posição no Supremo Tribunal Federal (STF), a vaga para o Ministério da Justiça seus olhos instantaneamente se voltam para o ex-ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski. Mesmo sendo um dos favoritos para o cargo, ainda não há uma decisão final.
Lewandowski, que tem uma relação próxima a Lula, deixou o Supremo compulsoriamente ao atingir a idade limite de 75 anos em abril. Durante seus 17 anos no tribunal, participou de importantes julgamentos como o mensalão, o impeachment de Dilma Rousseff e a constitucionalidade das cotas raciais em universidades, como relator.
Desde a campanha eleitoral de Lula, o nome de Lewandowski já era fortemente vinculado a pasta. Com a saída de Dino, o interesse se intensifica. Nos bastidores, se comenta que Lewandowski quer autonomia para montar sua equipe caso seja o escolhido. Por enquanto, o convite formal só ocorreria após uma conversa pessoal com Lula.
Além de Lewandowski, há outros nomes sendo cotados para o Ministério da Justiça, muitos dos quais têm seus próprios apoiadores. O PSB, partido de Dino e do vice-presidente Geraldo Alckmin, insiste em manter Ricardo Cappelli, atual número 2 da pasta. Enquanto isso, o PT se preocupa com uma possível divisão caso Lewandowski assuma a pasta, visto que ele poderia ter suas próprias preferências para a Senasp. Outros candidatos incluem Wellington César Lima e Silva, Marco Aurélio de Carvalho e Jorge Messias, todos com extensa experiência no setor.
Enquanto a sucessão do Ministério da Justiça está em aberto, a certeza é que o cargo é de grande importância e haverá muita especulação até que um novo ministro seja nomeado.
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