Em breve, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fará uma visita ao presidente russo, Vladimir Putin. A viagem, acertada em outubro, tem como objetivo aumentar a cooperação e os investimentos russos na indústria petrolífera venezuelana, de acordo com Alexander Novak, vice-primeiro-ministro da Rússia.
Ao mesmo tempo, há um conflito crescente na região do Essequibo, onde a Venezuela e a Guiana se enfrentam. A Venezuela anunciou o desejo de anexar a área, que tem grande quantidade de petróleo e é historicamente reivindicada por ela. A área, que possui uma reserva estimada de 11 bilhões de barris de petróleo, vem atraindo o interesse mundial, principalmente dos EUA, onde a ExxonMobil explora a região desde 2008.
A tensão aumentou depois de um plebiscito na Venezuela que reconheceu Essequibo como parte integrante da Venezuela. O receio de um conflito militar fez com que o presidente da Guiana, Mohamed Arfaan Ali, procurasse apoio regional, sobretudo dos EUA, que anunciaram treinos militares em conjunto com as Forças Armadas da Guiana (GDF).
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