De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento no total de empregados, alcançando um patamar recorde. Mais de 100 milhões de pessoas estão empregadas atualmente, fazendo com que a taxa de desemprego caísse para 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro. Isso representa uma queda em relação ao período até outubro, que registrava 7,6%.
Conforme apontou a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy: “Essa redução da taxa de desocupação foi induzida por um aumento na população ocupada, que é a população que estava trabalhando, que atingiu um contingente de 100 milhões de pessoas, o maior da série”.
A criação de empregos formais no setor privado foi tão expressiva que superou o total de vagas criadas ao longo de um ano. Observou-se um aumento também nos empregos informais. Em um ano, tivemos um acréscimo de 592 mil trabalhadores informais.
Outro aspecto que merece destaque é a melhora na renda. O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 3.034, uma alta de 3,8% em relação a um ano atrás. A soma de todos os rendimentos brutos dos trabalhadores atingiu R$ 300,2 bilhões, um novo recorde na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que começou em 2012.
A melhora no mercado de trabalho está alinhada com um crescimento econômico mais expressivo do que o inicialmente estimado pelos economistas para 2023, impulsionado em parte pelo consumo das famílias.
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