Luis Antônio da Silva Braga, ou Zinho, foi capturado pela polícia em duas ocasiões antes de se tornar o chefe da maior milícia do Rio. Na primeira vez, em 2015, foi beneficiado por uma decisão judicial e saiu da cadeia. Na segunda vez, em 2017, uma investigação revelou que ele pagou R$ 20 mil para os policiais civis responsáveis por sua prisão e deixou a delegacia sem ser questionado.
Em 2015, Zinho passou quatro dias na prisão e, mesmo não sendo o chefe ainda, já o tinham como ‘gerente de finanças’ do grupo. Ele foi capturado com dois seguranças, dinheiro, armas e cadernos de contabilidade. Sua prisão foi relaxada após o argumento da defesa de que uma audiência de custódia ainda não tinha sido realizada ser aceito pelo desembargador Siro Darlan.
Em 2017, Zinho já era foragido quando foi pego em flagrante cometendo crime ambiental pela 36ª DP (Santa Cruz). Ele teria negociado sua liberdade por cerca de três horas com os agentes. No final, pagou R$ 20 mil e foi liberado.
Os policiais responsáveis por sua libertação foram condenados a penas de até 119 anos de prisão em 2022.
A prisão de 2021 ocorreu após uma negociação entre a defesa do acusado, a PF e a Secretaria de Segurança Pública. Zinho se entregou na delegacia da Superintendência da PF no Rio no fim da tarde.
Assim, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, apontado como chefe do maior grupo paramilitar da Zona Oeste, teve sua terceira prisão.
Zinho é denunciado em numerosos processos, com acusações que incluem o uso de carros clonados para executar rivais, pagamento de propina a policiais para obter informações sobre operações e lavagem de dinheiro.
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