Um grande número de navios porta-contentores, encarregados de transportar mercadorias fabricadas na Ásia para a Europa, estão optando pelo contorno da África após uma série de ataques militantes Houthi à frota mercante, dificultando assim o comércio e atrasando as entregas de carga.
Com uma frota que ultrapassa os 300 navios porta-contentores e controla ainda mais, a A.P Moller-Maersk anunciou sua decisão de redirecionar sua frota para a África, após ameaças de militantes Houthi apoiados pelo Irã prometerem atacar qualquer navio mercante associado a Israel.
Após a intensificação da violência, todos os navios passam a ser considerados potencialmente vulneráveis e a ameaçar ainda mais a segurança da frota mercante. Esta preocupação é agravada pelo fato da resposta militar internacional ser entravada por uma preocupação na região de possíveis loucuras bélicas.
A rota marítima é indispensável para o acesso ao Canal de Suez, no Egito, para conexão entre a Europa e a Ásia. A alternativa a isso, passa a ser contornar a África, acrescentando semanas ao prazo normal de entrega de carga. Essa rota marítima se tornou ainda mais valiosa após a invasão russa da Ucrânia, especialmente para as suas próprias exportações.
Ao redor de 15 da frota mercante sofreram ataques no Mar Vermelho e arredores, desde o início da guerra em Gaza que ocorreu em outubro. A situação é resultado dos atos dos Houthis que habitam no Iêmen, que atuam de forma a apoiar o grupo terrorista Hamas - cujo é designado como tal pelos EUA e a União Europeia -, em sua guerra com Israel.
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