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Nova instabilidade sismológica em mina da Braskem, porém, redução na velocidade do deslocamento do solo

Apesar da diminuição na velocidade de movimentação do solo, a Defesa Civil reforça o alerta máximo diante da ameaça de colapso iminente no bairro do Mutange

O complexo de mineração da Braskem, localizado em Maceió, Alagoas, voltou a registrar uma vibração sísmica na madrugada de sábado 2. O abalo ocorreu a uma profundidade de 300 metros. Contudo, houve diminuição na velocidade do deslocamento do solo em relação aos dias anteriores.

O mais recente abalo teve magnitude de 0,89, maior que o de 0,39 observado na noite de sexta-feira 1º. Porém, a velocidade de deslocamento do solo diminuiu de 1 centímetro por hora para 0,7 centímetro por hora. Com início do monitoramento da mina em 28 de novembro, totalizou uma deformação de 1,56 metro.

De acordo com o último relatório da Defesa Civil, divulgado na manhã de sábado, o solo cedeu 13 centímetros nas últimas 24 horas. A instituição continua a manter um estado de alerta máximo devido a uma possível ruptura no bairro do Mutange.

É recomendado que as pessoas evitem se deslocar para a região de risco.

O eventual colapso formaria uma imensa cratera em uma região inabitada do Mutange, situada próxima à Lagoa Mundaú. Essa situação decorre de um problema que se intensificou ao longo dos últimos anos. Em 2018, formações geológicas subterrâneas decorrentes da extração de sal-gema - atividade realizada pela Braskem desde o final dos anos 1990 - começaram a ser preenchidas após o início do afundamento de cinco bairros. O problema afetou, pelo menos, 50 mil habitantes.

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